serviço a pedal e de saúde

Depois da última revisão e de todos os maus tratos vs emoções que lhe tenho proporcionado, tadinha, qualquer sinal vibratório, sonoro, estouro mesmo, que sinto quando vou no lombo da velha Etielbina já não me estranha. Mas aquele “track-trak” vindo da traseira da bina não era definitivamente meu. Passado o quebra-côco (podem ver o que é aqui no glossário do tasqueiro) e entretanto a rodar suavemente num tapete negro, dou conta de um gingar esquisito da bina. Uns suspeitos abanicos do traseiro, associados a uma súbita necessidade de forçar a pedalada, fizeram-me parar de pedalar. Bonito, afinal tinha a roda traseira da Etielbina empenada. E estava tão torta, que, ao rodar, o aro encostava nos calços até parar. Um dos raios havia partido, provavelmente pelo esforço, ou havia sucumbido ao meu peso (!), deixando a roda desalinhada ao ponto de me obrigar a soltar as rédeas, ou seja, tive de desapertar o v-brake para que pudesse rolar melhor.

 a roda na Velo Invicta Capas Peneda

E, mais uma vez, perante um diagnóstico difícil de resolver com mesinhas caseiras, lá tive eu de levar a fiel companheira à clínica especializada para uma consulta. Até parecia que o especialista estava mesmo à espera dela. Com o profissionalismo e simpatia de sempre, sem esperar pela demora, o senhor Barbosa botou-lhe as mãos e tratou-lhe da saúde. Retirou a roda, trocou o raio partido e alinhou o aro de 26’’ com uma destreza de mestre. À laia de alguma conversa barata, a história de algumas beldades de duas rodas ali presentes e visitas ocasionais da clientela, entregou-me a doentinha passados uns minutos, renovada e pronta para voltar em forma ao serviço. E no final de contas, tudo num serviço imediato e de qualidade, tudo por uma módica quantia inferior a uma taxa moderadora.

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
Esta entrada foi publicada em outras coisas com as etiquetas , , , . ligação permanente.

13 respostas a serviço a pedal e de saúde

  1. Pingback: raios e coriscos | na bicicleta

  2. Pingback: a debutante | na bicicleta

  3. Pingback: “pedalem bastante”… yesss master! | na bicicleta

  4. Pingback: bike cave | na bicicleta

  5. Pingback: uma francesinha… | na bicicleta

  6. Pingback: fotocycle [93] the bicycle repairman | na bicicleta

  7. Pingback: e Sua Alteza volta a reinar | na bicicleta

  8. Pingback: sua Alteza não é só vaidosa! | na bicicleta

  9. Pingback: o ancoradouro/varadouro, e agora, velodouro da Cantareira | na bicicleta

  10. Pingback: na Velo Invicta de cara lavada | na bicicleta

  11. Pingback: prazeres simples | na bicicleta

  12. Pingback: da série: dona Etielbina vai para a aldeia [parte I] | na bicicleta

  13. Pingback: can’t miss especial: Velo Invicta tem destaque no Porto.pt | na bicicleta

apenas pedalar ao nosso ritmo.

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s