Fazia tempo que não levava Sua Alteza numa visitinha à casa-mãe. Ontem ao final do dia levei-a lá, não só para um tratamento de beleza há muito prometido, cravar-lhe uma chapa na testa sobre aquele autocolante escarafunchoso, mas também para uma espécie de despedida do local onde pela primeira vez viu a luzes da ribalta, a velha/afamada/carcomida casa de bicicletas e acessórios, conhecida loja/oficina/antro-de-bons-caminhos com 70 anos de existência, ou como a conhecemos há bem menos tempo. E a valente aguentou firme a pequena cirurgia, só não conseguiu esconder um chiar de calços nos travões na hora do adeus. O edifício da escarafunchosa/antiga/mui-nobre Velo Invicta aka oficina do Capas Peneda vai entrar em obras e tornar-se uma cena do tipo restaurante/bar/sei-lá-mais-o-quê! Estando a velha casa na afluência dos bares da animada movida nocturna tripeira, não resistiu às tentações do negócio. Foi-me dito entre fontes de ferrugem e poeira que a oficina propriamente dita irá permanecer por lá, acanhada entre o negócio da restauração a arranjar bicicletas e, para quando reabrir, que o novo espaço terá nas rodas de amigos, bailarinas e copos à pala do Barbosa!
Para memoria futura/melancolia/choro compulsivo, fica o meu album de fotografias de bons momentos passados na veloloja, a mais famosas e antigas do país:
Pingback: o ancoradouro/varadouro, e agora, velodouro da Cantareira | na bicicleta
Pingback: na Velo Invicta de cara lavada | na bicicleta
Pingback: prazeres simples | na bicicleta
Pingback: can’t miss especial: Velo Invicta tem destaque no Porto.pt | na bicicleta