Já lá vai meio ano que não sentava o rabo no trono de Sua Alteza. Desde que tive a infeliz ideia de tentar captar uma bela imagem em movimento, deslumbrado com o contra-luz crepuscular no visor da teleobjectiva, desatento, saí de pista e fui acertar em cheio com a roda numa boca de incêndio (na foto acima a reconstituição da burrice). Sua Alteza foi rebocada para a casa-mãe e por lá ficou de quarentena, em lista de espera para desempenar a forqueta. Eu também fiquei meio empenado, os óculos, esses, não tiveram conserto. Assarapantado, envergonhado, eu sei lá, pela grande asneira, não tive vontade de relatar aqui a ocorrência. Confesso que a teimosia é uma das minhas teimosias e não dando ouvidos a ninguém, não havia sequer curado as feridas, já estava de volta aos malabarismos de telemóvel na mão, a pedalar e a fotografar tudo o que me apetece (não, não aprendi com o tropeção).
Embora a lesão da bina não fosse grave, a forqueta tinha um belo empeno. A solução podia passar pela simples substituição da peça mas, não havendo nenhuma igual, não me importei de aguardar o tempo que fosse necessário para o “endireita” ter tempo de lhe botar as manápulas. Depois de muitos alguns contratempos, a peça lá chegou e voltou cinco estrelas, como nova. Ao fim da tarde de ontem foi dada alta à paciente e a correr pedalar fui buscar a beldade para a juntar às amigas lá em casa. Só que entretanto tinha duas biclas pra levar. Não querendo levar peso extra às costas, precisava isso sim de duas pernas extra. Assim, a solução prática foi requisitar o pronto-socorro de serviço, ou seja o meu filhote (todo o contente o manganão) 🙂
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