Decorria o mês de novembro do ano pandémico de 2021 e um “plim” sonoro fez tremer o telemóvel:
“Bom dia. Estarás interessado /disponível para fazer a Flèche?”, pergunta-me o Zé Ferreira! O convite ficou pendurado pois até abril muito covid ainda iria passar por debaixo das máscaras.
Chegamos a março e o convite ressurge: “Alinhavam-se as Flèches… interessado?”
Ora bem, continuando eu imune ao bicho e sem compromissos para o fim-de-semana de 9 e 10 de abril… “Olá Zé… sim, porque não!”.
Quando percebi que este ano o meu primeiro evento randonneur seria uma “Flèche”, anotei que seria um passeio mais exigente para mim. O facto de metade do percurso desenhado pelo Zé Ferreira ir “descer” o Douro desde a foz do Côa até à Foz do Porto, atenuou as minhas hesitações… “Ah, é canja”… O caraças, menino Paulo! Tens de te pôr ao caminho e até lá convém que faças um treininho em condições. Meu dito e meu feito.
“Flèche” é um evento de equipa que vai de um ponto a outro numa direção sem retrocesso. Há uma tonelada de regras – mais do que em outros brevets – mas na essência é pedalar de forma constante por um dia. Não é preciso ir muito rápido (os 25 km finais devem ser percorridos nas últimas duas horas de passeio) ou muito lento (sem adormecer nas paragens por mais de 2 horas). O importante é manter a equipa unida do início ao fim e 24 horas depois todos se encontrarem no mesmo local de destino, enchendo a pança e trocando brevets… histórias.
A rota delineada, toda ela, atravessa território bastante familiar, sem muitas surpresas. Em relação às anteriores edições, embora não tivesse subidas terrivelmente íngremes e montanhosas, o desenho desta edição tinha várias colinas adicionadas à rota, em especial na primeira metade do percurso pela N324, N222 e N108. Depois do jantar, na metade nocturna iríamos descansar as pernas pela sonolenta e sensaborona N109.
Durante os vários dias que antecederam a nossa Flèche seguiu-se a preocupação com os preparativos, especialmente estando atento aos avisos meteorológicos. Quanto à logística do transporte e dormida na véspera do depart estava garantida. Com a facilidade do transporte de bicicletas no comboio Miradouro, foi só escolher o melhor horário. No plano prévio a dormida e depart seria em Vila Nova de Fozcôa, mas eu contrapus com o convite de uma boa noite de sono numa pequenina casinha em Mós, a aldeia dos meus avós, e dali sair à hora certa, garantido que estava o primeiro carimbo no cartão brevet.
Na verdade, a Flèche começa de véspera. Desta vez, a mesma bicicleta que me tem aturado nos últimos doze anos, a fiel Gorka, foi chamada ao serviço. Besuntei-lhe as engrenagens, montei-lhe o saco Carradice na traseira, luzes e mais luzes de reserva, mas nada high-tech, nada de gêpêésses. Estava confiante de que não haveriam surpresas com o meu equipamento.
O comboio chega à estação de Freixo de Numão – Mós do Douro à tabela e bem lavado pela chuva persistente desde o Porto. Felizmente o restaurante Bago D’Ouro fica mesmo ao lado da estação. Eu e o Mário já tínhamos praticamente acabado com as entradas quando entram os encharcados Zé Ferreira e Manuel Miranda, que viajando no comboio prévio arriscaram umas pedaladas pelas cercanias. A chuva não dava tréguas e piorou a valer assim que saímos do restaurante na ligação nocturna até à casa da aldeia. Por debaixo do gorro impermeável, na minha cabeça não me saía a ideia que iríamos ter uma Flèche bem molhada. Chegados, assim que meto as chaves na fechadura a chuva pára!
Choveu copiosamente toda a noite mas o sábado amanheceu claro. Estava um dia fantástico, maravilhosamente ensolarado. O Ferreira entregou-nos os cartões e fomos para o café da aldeia, O Lagar, matar algum tempo antes do início oficial da coisa. Com o pequeno-almoço tomado, cartão carimbado, o relógio da igreja batia as dez horas em ponto quando nos fizemos ao caminho. Deu-se finalmente início às hostilidades mas, a bem da verdade, o começo da jornada seria uma coisa linda de se ver. Pedalar numa manhã perfeita pelas velhas estradas que serpenteiam um vale encantado. Que mais podíamos desejar.
Após uma curta descida pisamos o asfalto desgastado da cénica N324 e, lentamente, fomos subindo por uma boa dezena de quilómetros. O cérebro comandava as pernas, e as minhas pernas pareciam bastante vigorosas. Na subida ia ouvindo os protestos dos restantes, que eu estava a impor um ritmo demasiado forte! Afinal, uma Flèche deve ser relaxada, certo? Depois de cruzarmos Freixo de Numão, na Touça viramos a oeste e entramos na mítica N222.
Felizmente, a maior parte do acumulado do nosso passeio estava reservado para a primeira metade. As subidas longas e as pernas frescas mantinham o ânimo. Havíamos entrado na porta de entrada para outro reino, um planalto tranquilo, pontilhado com uma sucessão encantadora de aldeias de xisto, castelos e texturas rurais. Parando casualmente e tirando fotos uns dos outros, mentalmente foi revigorante estar serpenteando o sobe e desce de uma estrada que tanto aprecio. Era pacífico e sereno, sem quase nenhum tráfego naquela hora da manhã, onde a certa altura fomos surpreendidos por uma raposa que atravessou a estrada mesmo à nossa frente.
O sinal de STOP nem seria necessário pois a tabuleta anunciando o prato do dia fez logo apertar os travões e fazer crescer água na boca ao pessoal. Ervedosa do Douro marca a primeira cinquentena de quilómetros e o local ideal para um substancial almoço. Dali em diante seria sempre a descer, e a descida suave e sinuosa até ao rio Douro seria um bom tónico.
Enquanto pedalávamos a bom ritmo pela chamada “melhor estrada do mundo”, confesso que estava um pouco apreensivo quanto ao comportamento de alguns automobilistas mais agressivos, como vivemos há tempos num brevet por esse trecho da região vinícola. O movimentado tráfego de fim-de-semana era o normal e os carros mantiveram uma distância respeitosa. Depois de uma horinha rolante e divertida, ideal para a digestão do almoço, estávamos a pisar e a parar nas travessas de madeira da ponte pedonal da Régua, para mais uns registos fotográficos.
Durante toda a manhã não sentimos algum vento digno desse nome, mas, quando ao longo da N108 e assim que começamos a subir de cota, tivemos a certeza que o vento estava a soprar de oeste. Ora bem, não é grande coisa, pensamos, mas nas subidas mais expostas ele fazia-nos sentir bem a sua presença. Para além disso o meu joelho esquerdo começava a atrapalhar a minha progressão. Nos pontos da estrada que mais empinava eu não estava a conseguir acompanhar o ritmo deles. Estava com sérias dificuldades, principalmente em pedalar de pé. Vai daí fui para a frente impor o meu nosso ritmo.
O conta-quilómetros chegava aos cem, entravamos no Distrito do Porto e na vila de Frende, terra natal da minha mãe onde inevitavelmente uma lágrima rebelde de emoção verteu. Um pouco mais à frente junto-me à equipa numa paragem técnica prevista para um lanchinho rápido. A ondulante estrada não mata mas mói. Por esta altura, em termos de resistência física sentia-me bem, já o joelho não era da mesma opinião. Mas, talvez fosse o resultado da minha excitação por estar novamente neste troço da estrada! Talvez o entusiasmo pelo clima agradável!… O que é certo é que me ia abstraindo da dor com as paisagens e a conversa, e isso resultava.
Antes da estrada se desviar rapidamente e descer para Ribadouro, convido a malta a soltar o rabo do selim na mercearia de Dona Mariazinha. Este ponto é para mim paragem obrigatória. É sabido que a babaninha é um valioso aliado para todos os ciclistas. Tiro uma de um cacho de babanas amarelinhas e pergunto o preço enquanto a vou descascando. Nisto o foco dos restantes esfomeados vira-se para um canto onde um cesto de bananas de casca escura, pretas de tão maduras que estavam, e não se fazem rogados. “Olhe, essas estão aí de lado para levar para casa, mas podem comer à vontade que não lhes cobro nada”. É D. Mariazinha, diz-que a fome é negra! As bananas estavam no ponto e não sobraram muitas.
Descidos novamente à cota do rio, a corrente do Douro conduziria a malta de pernas doridas por ondulantes e fascinantes quilómetros com os estômagos renovados. Quer dizer, renovados mas por pouco tempo. Chegamos à Senhora do Monte em Sebolido um pouco atrasados quanto à nossa previsão. A 30 quilómetros do Porto esta pastelaria é um local de paragem popular para os ciclistas que frequentam esta estrada e, aquela hora, a pastelaria estava por nossa conta.
Com o sol e o vento de frente, fomos sentindo a pressão rodoviária à medida que nos íamos aproximando de Gaia para a segunda carimbadela do dia. Atravessado a pé o tabuleiro inferior da Ponte Luiz I, fez-se depois um pequeno desvio a fugir da turistada só para visitar o belo espaço gastronómico Cozinha da Ci, da minha amiga Cidália, e espetar um mega carimbo no cartão. Lá ficou a vontade de jantar algumas das suas iguarias mas estávamos apenas de passagem, pois o repasto estava a ser confecionado na cozinha do meu pai na Praia da Madalena.
Em muitas ocasiões sou inundado de perguntas, requerendo uma explicação lógica porque diabos participo nestas maluqueiras por longas distâncias! Entendo que isso lhes cause alguma apreciação de sofrimento, mas não entendem o ponto de vista do randonneur, que há sempre um verso da medalha, um dos mais intensos mas simples confortos da vida. Depois de pedalar centenas de quilómetros, do amanhecer ao anoitecer, poder devorar aquele saboroso prato de arroz com feijão. A fome alarve transformará qualquer tigela de sopa aguada num prato gourmet preparado por um chef com estrela Michelin. O nosso muito obrigado à Dona Cândida pelo maravilhoso jantar que nos serviu e que foi o combustível ideal para nos garantir que ainda estávamos no caminho certo. Depois de tomado o cafezinho e reforçadas as armaduras, também não é preciso ser um meteorologista para vos dizer de que lado o vento soprava!
De norte para sul o percurso seria igual a outras flèches e pedaladas, sem grande interesse a não ser as conversas. Tendo o privilégio de estar a pedalar ao lado de três finishers do Paris-Brest-Paris, a minha curiosidade foi aguçando à medida que ia ouvindo in loco as histórias dos meus amigos. Já havia lido os relatos inspiradores das suas aventuras no PBP 2019 mas agora eu era todo ouvidos. Iam-me pintando um retrato romântico do evento, com multidões à beira da estrada a aplaudir os aventureiros, das bancas com deliciosos banquetes que lhes eram oferecidos, as diversas nacionalidades e diferenças culturais, a variedade de máquinas em desfile, o convívio e amizades com quem atravessaram o interior de França, de leste a oeste. Tenho a certeza que me seduziu ainda mais ouvir o seu entusiasmo, o fascínio que é participar num histórico e prestigiado evento. Estou certo que um pequeno lampejo de interesse se incendiou em mim naquela noite, porém o meu joelho trazia-me de volta à terra e fazia-me lembrar que não tenho perfil de super randonneur. Eu estava ali mais uma vez a tentar sobreviver a uma Flèche, a tentar completar nem um terço do que eles pedalaram!
Então lá chega o momento em que qualquer ciclista, mesmo um Mathieu van der Poel (MVP), não está imune: Um furo. No bréu da noite o Mário não tem hipótese em evitar uma cratera no asfalto e faz um buraco na câmara-de-ar. Entre retirar da roda um pneu borrado de líquido selante, recolocar uma câmara nova, enfiar o pneu no aro e bombeá-lo com a bomba xpto do Ferreira, um processo simples e rápido para qualquer um de nós amadores, menos para o MVP que tem quem o faça por ele, seria coisa para uns cinco minutos. Mas não! Entre nós, com tantos anos a virar frangos… e a trocar pneus, todos concordamos numa coisa: A bomba-de-ar não teve culpa. Os experts é que não estavam a dar com o gato. Por esta altura já se ouvia o despertar de um galo.
Em Aveiro, como o Mário estava nas suas sete quintas deixamos que ele tomasse conta das rédeas. Depois de deglutida uma tripa doce, a senhora do estaminé recusou-se a preparar-me um cachorro quente, tivemos de preencher uma procuração e esperar a burocracia necessária para que nos tirasse quatro cafés. Energias reforçadas, ciclamos por ruas, vias ciclopedonais e pontes da ria de Aveiro até à Costa Nova. Contornamos as Gafanhas até à Praia de Mira. Foi fixe, pois eu pude relaxar e apenas apreciar as estrelas e as luzes vermelhas das eólicas que brilhavam no horizonte.
À medida que pedalávamos mais perto do mar, na neblina, as temperaturas caíram e o vento contrário endureceu. De olhos semicerrados perscrutava a escuridão para além das luzes. A nossa minha velocidade média cai como uma pedra. Não há cafés ou restaurantes abertos às quatro da madrugada a não ser o pestilento tasco do costume de portas abertas no início da longa recta da Tocha. Lá consegui deglutir um mega cachorro hiper quente, que quando voltei à bicicleta ainda esperneava no bucho ao som do reggaeton.
Neste momento eu estava definitivamente a vestir o meu colete do mau humor, tendo aqueles pensamentos existenciais de menino birrento: “Já temos de ir e nem uma meihorinha para descansar o joelho, cara…? Hummm… alguém vai ficar mal-humorado” Fui eu. Esvaziada a garrafa de Sagres preta (por estranho que pareça sabia-me a Super Bock) de pernas e pálpebras pesadas, retomamos a estrada. Sob um céu enluarado, a noite tornou-se silenciosa e pacata, com as conversas ao mínimo indispensável. Retinha no pensamento o zumbido suave de correntes e rodas. O vento contrário não impedia o nosso progresso e o meu joelho parecia ter apreciado a paragem. Estava menos resmungão, mas estava lá.
[Não tenho registo para este espaço pois àquela hora não houve pachorra para motivo fotográfico]
A Serra da Boa Viagem acordou-nos da dormência e mandam-me para a frente impor o meu ritmo. Na subida, pedalando em modo perna-coxinha, onde a perna direita fazia as vezes da perna esquerda, chegamos ao topo com a certeza que depois da descida teríamos de ir algures pedinchar um carimbo. O hotel em Buarcos, onde em sessões anteriores se carimbou o cartão brevet, baldou-se! Por sorte, a farmácia de serviço naquela noite ficava a caminho e, mesmo acordando a farmacêutica do seu merecido descanso, a simpática senhora fez o favor de atender a nossa falsa emergência.
A noite deu lugar a uma manhã cinzenta e enevoada enquanto contornávamos a Figueira da Foz. Um pouco preocupado com meu progresso deficiente e impossibilitado de pedalar em pé quando era necessário ultrapassar alguns topos, deixei os meus companheiros de route liderarem o caminho. A suave neblina da manhã inundava a planície aluvial do Mondego. O sol gradualmente abria as nuvens, espelhando-se no asfalto húmido da N111, e quando chegamos ao último posto de controlo o tempo estava lindo. Já se sentia fome, a meta e um confortável calor.
O nosso controle das 22 horas costuma ser em Montemor-o-Velho, onde abancamos na habitual pastelaria com tempo para um pequeno-almoço reforçado, relaxar até a hora de abalar para cumprir calmamente os derradeiros quilómetros. Pois foi isso que aconteceu nas Flèches anteriores, onde a janela de tempo dava até para tirar uma soneca. Desta vez estávamos mesmo no limite do relógio. Engolido o pastel e carimbado o cartão, lá fui eu meio empenado a lutar contra o sono e a resmungar dos trinta quilómetros que ainda tínhamos pela frente.
De volta à bicicleta, em vez da estrada lunar do costume ao longo do Mondego, desenhou-se uma alternativa menos danosa para os pneus mas mais penosa para as pernas. O cenário era bucólico: campos abertos, cegonhas no ar, ventania nas fuças… e o cheiro pungente de estrume fresco. Talvez tenha sido o efeito psicológico da eminente chegada, sentia-me forte e alerta. Enquanto pedalava no piloto automático, devagar, muito devagar, a moedeira que sentia no joelho abstraiu-me da falta de sono.
Coimbra tem mais enquanto na hora da Flèche concluída. Dez horas em ponto e cruzávamos o Mondego pela ponte de Santa Clara. O quiosque habitual da carimbadela final encontrava-se fechado. Parecia estar há muito fechado, pelo que deu para ver, porventura fruto da crise pandémica. Reunimos com a Equipa Sul na esplanada do restaurante e juntos cumprimos um par de horas a contar as peripécias vividas na jornada, até me servirem o meu muito apetecido, e merecido, prato de tagliatelle com salmão.
“O importante na vida é ter aventuras.” Alguém disse isto e eu acredito firmemente. A viagem somou 399 quilómetros… mais um e qualquer coisa depois até à estação de comboios. Foi uma jornada exigente mas saborosa. Percorri, montanhas, rios, curvas e rectas de estradas bem conhecidas num dia inteiro. A bem da verdade foram dois dias passados em excelente companhia, pedalando em equipa num verdadeiro espírito randonneiro. O joelho manda dizer que está bem. Mal parou de pedalar e ficou dormente. Eu? Eu estou a recuperar lentamente a função cognitiva superior.
A equipa:
O capitão Ferreira
O Xôr Miranda
O Super Mário
E o empenado
Que maravilha de relato! Eu aqui sentado no sofá até estou cansado e doem-me os dois joelhos e isso porque não tenho mais… 🙂 Parabéns pela resistência, pela resiliência, pela aventura e pelas fotos. Agora venham mais aventuras e mais relatos.
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Obrigado Nelson. O que é importante é que o relato, e a pedalada, não foi feito à pressa… em cima do joelho. 😉
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Isto é um texto gourmet a acompanhar as fotografias. Já cá vim duas vezes para o saborear e nunca fica requentado. Mais um bocadinho (1 hora e picos) e poderiam terminar com um belo repasto numa aldeia de xisto nas margens da ribeira de S. João na Serra da Lousã (maybe next time !). Reparei que as “madames” estão equipadas com selins Brooks: E calções, há alguma recomendação para distâncias dessas?
Obrigado.
João
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(comentário anterior)
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Olá João. Fica a tua dica, mas a Flèche tem mesmo de acertar no alvo. A Lousã já foi palco de outras aventuras, bem mais curtas e muito mais radicais.
Sim, os selim Brooks estão entre os mais preferidos da malta que pedala longas distâncias, mas cada rabo sua sentença. Quanto a recomendações, partilho este artigo que pode talvez fornecer alguma informação útil.
Obrigado pelo comentário e volta sempre.
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