Jardim das bicicletas
“A fórmula é simples: você pedala, o corpo e meio ambiente agradecem. Andar de bicicleta facilita a vida de todos, principalmente a do trânsito. Em países jovens, como é o caso do Brasil, essa de pedalar não cola. A economia não sobrevive à base de pedais. Pelo contrário, precisa queimar combustível, movimentar o setor de peças automotivas, inclusive do mercado negro, e arrecadar impostos, muitos impostos. Fica fácil entender o interesse do Estado em ver você de carro novo. Com tanto automóvel circulando, não sobra tempo nem espaço para outro meio de locomoção. Não bastasse isso, a caranga virou objetivo de vida para muitos. Sinônimo de status. Você é o carro que você tem. Nasce, cresce, compra um carro, depois morre. Enfim…
Elogios à parte, a ideia é falar sobre o uso da bicicleta em Dublin. A estrutura existente pelas ruas e parques motiva a pedalar. Há ciclovias por toda a parte e bem projetadas. Em algumas ruas ela é demarcada junto ao meio fio. Em outras, ganha cara de rua mesmo, com duas mãos (foto). Na Irlanda bicicleta é coisa séria e exige-se o cumprimento da lei. É proibido trafegar na contramão, nas calçadas ou cruzar o sinal vermelho. Ignorando as regras, você fica passível de multa. Luz traseira e dianteira também é obrigatória. Capacete e coletes refletores são opcionais, mas muito usados pelos ciclistas. Estima-se que 10 mil pessoas pedalem diariamente pelas ruas da capital. Para uma cidade com 500 mil habitantes, nada mal.”…
(continua a ler aqui este excelente artigo de Felipe Franco)
Reblogged this on Matemática em Sobral and commented:
infelizmente, com a presença dos autoahólicos despejando CO2 na vizinhança, o corpo agradece bem menos uma vez que estamos em alta de esforço na respiração…. não há saída, temos que acabar com o autoconsumismo.
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