Com traços característicos, grafittis e outras formas de arte, vários artistas retratam nas paredes a sua vivência na atmosfera urbana. Os seus trabalhos gráficos abordam as culturas da rua. Através da sua técnica, uns deixam a sua pegada característica, outros procuram uma mensagem aleatória através de uma visão própria e alternativa.
O ciclismo e a arte urbana? Acho que tem tudo a ver, porque são coisas da rua. Morar ou trabalhar numa cidade com muitos detalhes arquitectónicos, clássicos ou contemporâneos, o ciclista como que deambula pelos corredores de um museu. Experimenta uma enorme sensação de liberdade ao viajar de bicicleta, enquanto explora os centros históricos, bairros periféricos, lugares mais remotos onde, de um dia para o outro, uma parede deixa de ser uma tela em branco.
A liberdade das intervenções em espaços privados é um tema polémico e cada vez mais recorrente. Especialmente na nossa “pequena cidade”, que é afinal uma grande cidade – para mim o Porto é o grupo das nossas pequenas cidades, coladas umas às outras: Matosinhos, Maia, Gondomar, Gaia… por onde pedale a minha bicicleta, a cada curva, a cada esquina, posso sempre ser surpreendido por uma nova descoberta, por uma nova forma, por uma obra de arte.
o sol, a praia, a anémona… achei que fazia falta uma bicicleta no calçadão de Matosinhos
Achas que essa bicicleta que aí estava em falta também poderá ser a Dona Isaura? É que me falta esse “cromo” na colecção!
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Só tens de pedir à Dona Isaura que te leve a Matosinhos 😀
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