Hoje, mais uma vez fiz prova que na cidade a bicicleta é (ou pode ser!) mais rápida que o carro. O percurso é o mesmo, da Cidade Cooperativa da Prelada ao Hospital de Santo António. O casal meu vizinho sai pouco depois de mim da garagem do prédio no seu VW Polo azul e ultrapassa-me logo a seguir. – Deixá-los ir que não perdem pela demora!, regozijo. À passagem pelo Carvalhido dou com eles embrulhados no nó dos semáforos. Acho que já estarão resignados por serem ultrapassados por um ciclista maluco e perderem assim a “corrida”. Só no mês de Agosto, com muito menos trânsito nas ruas, me conseguem vencer. Chegado ao Hospital, desta vez paro e tento perceber o tempo que iriam demorar a passar. Tive de esperar uns bons minutos e ainda me deu tempo de registar o momento em fotografia.

ó pra eles cheios de pressa!
Ontem tive uma experiência semelhante, fazendo um percurso que vai da ponta sul de Matosinhos, até à ponta norte. Eu e mais dois colegas tivemos de nos encontrar em trabalho, pelo centro de Matosinhos. Mais tarde seguimos para a sede da empresa onde trabalhamos. Foi aqui que surgiu, inconsciente e casualmente, uma espécie de desafio modal. Não foi nada combinado, nem ninguém ia em competição. Eu fui de bicicleta, outro colega foi de moto e o terceiro de carro.
Eu fiz o seguinte percurso citadino que passa pelo centro histórico de Matosinhos, Ponte Móvel, Leça da Palmeira e por fim chega a Perafita:
http://g.co/maps/2yu9f
Os colegas do carro e da moto fizeram ambos o seguinte percurso, utilizando a A28 que é quase 39% mais longo (7,5km vs 5,4).
http://g.co/maps/qkqta
Quando eu acabava de estacionar a bicicleta (prender a mobiliário urbano) ouço um surpreendido “já chegaste!?”. Era o colega que veio de carro que remata “Pois, ainda tive de dar aqui uma volta até encontrar lugar”. Quando ambos entramos no escritório já lá estava o colega que veio de moto. Não sei precisar quanto tempo mais cedo chegou, não devia contudo de ter sido há muito visto que ainda estava em processo de se instalar na sua secretária.
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