Quando se está no selim de numa bicicleta não há nada entre nós e o mundo que nos rodeia. Apenas um espaço de ar que nos torna vivos, vulneráveis, mais livres. O ambiente chega-nos espontâneo e envolve-nos com tudo ao nosso redor. Não há vidro, não há metal, não há interior climatizado que nos contenha a liberdade e o tempo. Em movimento exploramos tudo, uma estrada, uma montanha, uma cidade, tudo o que nos chega e tem para nos oferecer. Os nossos sentidos são seduzidos a cada pedalada. Ao rodar os pedais para a frente levamos uma bofetada de estímulos sensoriais que alimentam o nosso corpo. É maravilhosa a sensação do vento na pele e no cabelo. A música que ouvimos, esse coro de risos e vozes, o medley sonoro da natureza misturado com ruídos da cidade, uma doce canção que nos fica na cabeça por muito tempo. O furor dos aromas que nos invade as narinas, não apenas o perfume das flores mas também a maresia, do pão que está a ser cozido, da chuva fresca no asfalto quente. Maravilhosos os contornos do horizonte, um padrão definido no céu, o fogo do pôr-do-sol, os pontos turísticos da cidade que especialmente se ama, as expressões nos rostos das pessoas, um qualquer pormenor que nos prenda a atenção. Às vezes o ar é pesado, às vezes é mais húmido, um quente e frio que nos faz arrepiar caminho. Não precisas de ser mais rápido, apenas sentir-te vivo, decidir e optar seguir no nosso próprio ritmo. E tudo isto cria motivação e imaginação, um dos mais simples e agradáveis actos que é a alegria de pedalar a nossa bicicleta.
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