Para muita da malta das “baikes”, a bicicleta é mais um passatempo, é mais uma actividade de fim-de-semana do que um fantástico meio de transporte. O maior número de viagens feitas de bicicleta pela cidade é para o divertimento e para a prática desportiva. Pois deveria ser muito mais do que um mero passeio pelo Parque da Cidade ou pela orla marítima. Se forem levadas em conta outras actividades do dia-a-dia, como ir para o emprego, ir para a escola, fazer compras ou ir ao cabeleireiro, o índice de melhoria do estilo de vida seria mais gratificante.
Felizmente, tenho verificado que cada vez mais tripeiros vêem usando a bicicleta como meio de transporte. Aproveitando a condição física adquirida com as pedaladas sazonais, a malta das pedaladas “findesemanais” bem que poderia complementar o uso da bicicleta para muitas outras coisas do quotidiano. Atendendo ao crescente número de pessoas que pedalam aos sábados e domingos, em recreação, entendo que poderiam rentabilizar a tonificação das pernas também nos chamados dias úteis.
Porque não!? Há um consenso de que a bicicleta é usada para lazer, mas socialmente o seu uso está mais ligado ao transporte e ao uso conjugado com outros meios de transporte, especialmente os públicos. O “commute” é uma simples e prática ideia, uma espécie de juntar o agradável à útil independência que a bicicleta proporciona e assim poupar uns euros no combustível fóssil pela gratuíta transpiração.
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