
no último dia do ano, no último commute do ano, ao cair do pano 2020 redimiu-se de alguma forma da valente molhada que nos preparou e proporcionou-me o adeus com este cenário fantabulástico.
O Strava tem a importância que tem e a utilidade que cada um lhe queira dar, nem mais, nem menos. É uma ferramenta proveitosa que permite ao utilizador fazer algumas contabilidades, comparações e avaliações. É nesta aplicação que contabilizo os quilómetros que faço a cada volta velocipédica. Atendendo ao facto de não possuir nenhuma geringonça de conta quilómetros nem velocímetro montado nas minhas bicicletas, safo-me com o que tenho e uso o telemóvel para registar as minhas voltas, sejam elas nas deslocações laborais ou em outras pedaladas, tanto na opção da bicicleta como meio de transporte como nas pedaladas mais longas, para espairecer e “turistar”. Assim vou analisando e precebendo quanto progrediu a minha pegada ecológica de ano para ano.
2020 foi pró fracote. No total contabilizei pouco mais de 9 mil km´s pedalados, o que significa ter ficado muito aquém do somatório do ano anterior. Quanto ao que se passou no país e no mundo, já se sabe. Quarentena e constrangimentos à mobilidade foram a minha remissão. Atendendo ao ano atípico que passamos, na utilização diária da bicicleta mantive as minhas rotinas, sendo que nesse aspecto posso dizer que foi um ano positivo. O #commutescount em 2020 correspondeu a cerca de 60% do total pedalado. Já quanto às pedaladas mais longas, as minhas voltas cicloturisticas/randonneiras, acrescentando rotas ao mapa das realizações, ficaram muito aquém dos objectivos pretendidos.
Para a bicicleta, 2020 foi um ano de mudança no paradigma. Observou-se um aumento considerável de utilizadores da bicicleta, principalmente em meio urbano. Com a necessidade de distanciamento social durante a pandemia a despertar alguma aversão aos transportes públicos, favoreceu um dos meios de transporte mais baratos e sustentáveis da atualidade: a bicicleta… A necessidade de um transporte individual para evitar aglomerações, mais livre e seguro na questão do contágio da covid-19, deu o mote para o aumento da aquisição de bicicletas novas, fazendo disparar as vendas ao ponto de esgotar stocks e atrasar a reposição da oferta. Também com o encerramento temporário de ginásios devido à pandemia, a solução encontrada por muita gente para continuar com a vida ativa foi comprar uma bicicleta ou tirar o pó aquela que estava esquecida lá no fundo da garagem.
Bem, resta-me desejar a quem me visita um Bom Ano, que 2021 seja melhorzinho para a humanidade e que continuemos com este bicho, o das pedaladas. Ahhh… e que a(s) vacina(s) nos deixem imunes de covides, qualquer que seja a estirpe em voga… ou a vaga!
Bom ano, Paulo.
Queira a Bácina que o bicho vá… para nós e elas também irmos arejar a corrente.
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Pois queira, mas por enquanto o bicho ainda nos está a ganhar e, pelas notícias d’hoje, a malta volta a confinar. Eu cá continuarei a pedalar para o trabalho e, como dizes, a arejar a corrente. Haja paciência.
Bom ano Nelson… dentro dos possíveis e que a Covid permita.
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