turbilhões, resoluções e ambições

“Ciclisticamente” falando, posso dizer que comecei 2016 em beleza. Primeira pedalada do ano no primeiro dia do ano, o meu habitual commuting desportivo até à casa paterna e o banho de Ano Novo forçado tomado. Nunca havia pedalado dentro de uma máquina de lavar, pois atendendo aos turbilhões de vento e chuvarada que apanhei no lombo foi a sensação que tive. Afinal é inverno e parece que veio para durar.

banho de Ano Novo

Para o ano que começa não faço grandes projectos. Continuarei o meu comute diário, as minhas voltinhas domésticas, voltarei a lugares para conhecer outros lugares e procurarei alimentar o ano cicloturístico com mais kilómetros. Espero que as minhas biclas não se cansem de mim e que tenha pernas para pedalar tanto ou melhor. Estou certo que será outro ano com mais ciclistas a ocuparem as estradas, a partilharem a via dando o bom exemplo. Desde logo pelo notório mini-boom de ciclistas que observo no dia-a-dia ao longo das estradas. Muita malta já optou pela bicicleta como meio de transporte urbano e extra-urbano em detrimento do carro. Bastantes mais terão iniciado as pedaladas pela prática desportiva. Noto que as prerrogativas dos direitos e responsabilidades dos ciclistas na rodovia ainda não estão assimiladas pelos automobilistas. Embora com algumas muitas excepções, continuo a ver um grande desrespeito do automobilista perante a presença do ciclista e das regras do Código da Estrada. Não esqueço também de relembrar que para sermos respeitados teremos de cumprir a nossa cota parte de responsabilidade, que só ajuda ao convívio mais amigável entre automobilistas e ciclistas. Continuam a ser escassos os investimentos municipais para acompanhar esse movimento de massa crítica nas ruas. É necessário um maior estímulo no uso da bicicleta como meio de transporte, por exemplo no investimento de novas vias cicláveis, estacionamentos apropriados, melhoria nas condições para quem pedala, que permita uma global percepção das cidades, aos seus habitantes e a quem as visita.

Desejos de um 2016 sobre rodas, pleno de motivações e boas pedaladas.

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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2 respostas a turbilhões, resoluções e ambições

  1. vicente morais diz:

    Olá. tenho uma carrinha que estou a transformar em autovivenda e quero levar as minhas bicicletas. preciso de uma informação: os suportes para bicicletas têm de ser comprados em lojas especializadas(fiamma, thule) ou posso construir a minha?

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  2. paulofski diz:

    Olá Vicente. Imagino que estejas a pensar em algo deste género: https://www.instagram.com/p/8EhXmsMmqf/?taken-by=paulofski. Sei que os suportes de marca são bem carotes, uma vez que supostamente foram testados em todas as situações serão obrigatóriamente seguros e resistentes. Ora como não tenho conhecimento que seja obrigatório a utilização de suportes de marca para o transporte de bicicletas nos automóveis, e havendo talento e engenho para se construir o próprio suporte, então porque não!? Quem sabe se não crias a tua própria marca e desenvolves mais um bom produto para a malta ciclista :). Obrigado pelo teu comentário e volta sempre.

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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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