Poderia ir por ali, mas não seria a mesma coisa! Assim, rumo a casa por um caminho mais longo, mais duradouro. Desço a rua, contorno os carris e desvio a rota. Sentindo a bruma nas trombas, algo mágico acontece enquanto deslizo junto ao rio. De repente, sinto de novo aquela sensação de liberdade. Há qualquer coisa em mim que nos empurra até ao mar. E num ápice, absorvendo a vida, envolto na tranquilidade, encontro o vasto oceano, onde só a natureza fala!… É que de outra forma eu não o vejo!















