Estamos de novo às portas da quadra natalícia, época onde o consumismo se torna o foco de vida da maioria das pessoas. Por tradição, somos levados a fazer compras, para os nossos entes queridos, para os nossos amigos, para os colegas de trabalho, espalhando prendas e ilusões à custa do tal espírito natalício. Obedientemente, alinhamo-nos nas filas das Black Friday e Promofans à procura de pechinchas e descontos. Mesmo em plena crise económica compramos compulsivamente e é a época onde, por um curto período de afluência, o comércio tradicional respira de algum alívio, tirando a barriga de misérias. São tardes e noites a espreitar montras, vasculhar prateleiras, pesquisar lojas virtuais para ir enchendo o saco do Pai Natal. Claro que como lunático ciclista a minha lista é algo parecida com os desejos de uma criança. Brinquedos ciclismo e mais brinquedos ciclismo! Querido Pai Natal, diga-me lá se a minha lista de desejos não é bem modesta?!
O ciclismo também faz parte da nossa cultura consumista. Desde uma bicicleta xpto até uma simples campainha, temos à disposição um variado leque de equipamento específico para o ciclismo. A oferta tem aumentado e nas lojas do comércio tradicional já podemos encontrar aquele produto exclusivo que de outra forma só numa compra online e longo tempo de espera se obteria. A industria, o comércio do ciclismo: acessórios, vestuário, serviços… you name it, agradece. O ciclismo está cada vez mais presente e é parte integrante da sociedade. Gradualmente vem sendo integrado na vida familiar, e a cada ano, com o frenesim de compras natalícias, os produtos dedicados especificamente ao ciclismo vão surgindo e cabendo no sapatinho, habitual ao nosso estilo de vida e tradições.