Com sol forte e calor de derreter a alma, o ciclista não tem ar-condicionado mas tem a possibilidade de pedalar ao ar livre, ir pela sombra, parar e se refrescar numa esplanada à beira rio. É claro que isto sou eu pr’aqui a reinar, mofado na estufa deste gabinete enquanto miro o relógio e vou contando os minutos. Quando despegar daqui, não irei vestir os calções nem levar a toalha de praia, mas vou direitinho pegar na bicla, descer até ao rio e apanhar a fresca da orla marítima. É quando o calor aperta que mais gosto de pedalar por ali, calmamente por um caminho mais longo até o regresso a casa. Isto meus amigos é qu’é qualidade de vida.
Pedalar debaixo de sol forte e um calor sufocante não é o ideal, mas algumas vezes é inevitável. O melhor é não exagerar. Chapéus… há muitos, e um capacete bem esburacado ajuda a arejar ao mesmo tempo que te protege a moleirinha do sol. Espalhar camadas de protector solar na pele descoberta é sempre uma boa ideia. Se puderes pedalar por caminhos arborizados melhor ainda, não só pela boa sombra mas porque a brisa tende a ser mais fresca. Podendo, leva uma abençoada garrafa de água. Hidratar bem, antes e durante as pedaladas, faz milagres. Considerando o inconveniente do calor, pedala com calma e aproveita as descidas, mais do que as subidas. Se tiveres a possibilidade de mudar de roupa no trabalho, não abdiques de usar roupa de licra, daquelas que os “prós” costumam usar. Para além de serem muito confortáveis absorvem o suor do corpo e secam mais depressa. Ah… e faz um pit stop sempre que sintas necessidade de beber algo, e de outras coisas também.
Assim de repente são as dicas que me lembro…
*post patrocinado pela Super Bock e pelo grupo da sueca da barraca/esplanada na Rua do Ouro