MiraDouro

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Lá vai o cavalo de ferro, Douro acima, pelas curvas do rio.

Se eu podia ir também? Podia, mas, já se sabe, não seria a mesma coisa!

Quando estou sentado no selim de uma bicicleta, não há nada entre mim e o mundo que me rodeia. Não há vidro, não há metal, não há interior climatizado que me contenha a liberdade e o tempo. Apenas o devaneio e o espaço. Apenas o ar que respiro, que me torna vivo. Livre, a ambiência chega natural e envolve-me nas variáveis condições. Nos humores do vento e na ambiguidade da estrada. Os sentidos, esses, são seduzidos a cada curva, enquanto miro o Douro na clássica ida e volta ao Castelo, o Lugar que tem um lugar cativo no meu coração.

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About paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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apenas pedalar ao nosso ritmo.