Mesmo que o excelente artigo que hoje partilho já tenha sido publicado a um bom par de meses, serve, o mesmo, de retoma para um típico tópico cá do estaminé:
Pedalar no dia-a-dia tornou-se a forma mais eficiente de andar em Lisboa
[…]
“Meditação em movimento
Andar de bicicleta permite a todos aproveitarem mais a cidade. Não apenas o ar livre, os cheiros, os sons, mas também parar e aproveitar “para estar com amigos numa esplanada” ou simplesmente aproveitar o final de tarde. Além de que o trajeto ajuda a desligar do dia de trabalho. Nuno Fernandes lembra-se “de um vídeo em que alguém dizia que andar de bicicleta era fazer meditação em movimento”. Não querendo levar a expressão tão longe, o estudante de doutoramento acaba por concordar em parte com ela. Já que andar de bicicleta obriga por vezes a ultrapassar “alguns medos”, como o de andar no meio da estrada, a estar consciente do gesto que se está a fazer e “ver o corpo e a bicicleta como se fossem um só”. “É uma ligação entre o corpo, a bicicleta e o espaço.” O que leva os utilizadores deste meio de transporte a percecionar a cidade de uma forma completamente diferente dos automobilistas, acredita.
No fundo, o que todos os utilizadores que falaram com o DN defendem é que optar por este meio de transporte é mais do que uma escolha meramente ambiental. Aliás, nenhum deles começou por essa razão. A conveniência é a mais referida, embora todos os outros impactos positivos, sejam muito bem vindos.”
[…]
Podes ler este excelente artigo clicando no link: https://www.dn.pt/portugal/interior/pedalar-no-dia-a-dia-tornou-se-a-forma-mais-eficiente-de-andar-em-lisboa-9401387.html