“Cheguei à povoação do Romeu às 4 horas da tarde do dia 18 de Maio de 1874. Procurei uma estalagem e encontrei a única que lá existia e que era da Sr.ª Maria Rita que, por signal, nada tinha que nos dar de comer. Mandei então assar bacalhau, acompanhado, a primeira vez para mim, de pão negro de centeio.
Em Clemente Menéres 40 Anos de Trás os Montes, 1915.
Clemente Menéres acabava de chegar do Porto e fundava então a Casa Menéres, no Romeu.
A Sr.ª Maria Rita entretanto morreu, a estalagem ficou abandonada e em ruínas, e mais tarde a Casa Menéres comprou-a.
Em 1966, Manoel Menéres, filho de Clemente, restaurou a velha estalagem, trouxe o recheio de uma de suas quintas e recriou a Maria Rita com a cozinheira de sua casa e as receitas de família.
Com o mesmo espírito, primeiro o filho e depois um neto continuaram este restaurante com profundas raízes culturais nestas terras.”
Retirado da página Quinta do Romeu, em: http://www.quintadoromeu.com
E é com o mesmo espírito de grupo que sete marmanjos capitaneados pelo Manuel Couto, um filho adoptivo da terra, vão amanhã num roteiro gastronóminco e cicloturístico à descoberta do sítio onde Clemente Menéres comeu. Pedalar do Porto ao Romeu.
Boas pedaladas e melhores garfadas… um bom fim de semana.
Cá fico a aguardar a literatura da aventura!
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Obrigado Nelson, a fome de pedalar junta-se à fome de petiscar.
Bom fim de semana.
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