as voltas que um cartão BRM não dá!

Flèche Minho

Depois de concluído com sucesso um Brevet Randonneur Mondial, o cartão de percurso que nos dão à partida e que levamos para nele carimbar e registar a nossa passagem pelos vários pontos de controlo, é devolvido à organização que o envia posteriormente para certificação no Audax Club Parisien (entidade que internacionalmente homologa os BRM). Mais tarde o cartão é devolvido ao bravo breveteiro, ora para o colar na caderneta de cromos, ora para partilhar no FB com os amigos ou provar à mulher o que andou a fazer.

Aqui há dias recebi uma mensagem dos organizadores a norte dos BRM, que aproveitando uma visita à VeloCulture em Matosinhos cravaram os nossos amigos duendes como fieis depositários de dois dos meus cartõezinhos BRM, o do Douro Vinhateiro 200 e o da Flèche 2014. Segunda feira passada, após o trabalho, passei pela megastore das biclas bonitas, que são sempre um bom tema de conversa, e recebi os papeluchos. Mais tarde, e uma vez chegado a casa, dei conta da falta dos cartões! Esperançado, coloquei a vã hipótese de os ter deixado esquecidos na loja, o que depois não se veio a confirmar. Aborrecido, percebi então que algures no percurso entre o Mercado de Matosinhos e a Prelada, no Porto, os papelotes voaram do bolso do meu casaco durante as pedaladas, e depois de um dia de chuva e vento intenso a esperança de os procurar e encontrar rapidamente se esfumou.

o brevet encontrado

Pois ele há coisas do carago! Esta manhã tive uma boa notícia, recebi um email dos Randonneur de Portugal informando-me que um taxista do Porto havia encontrado um dos meus cartões nas imediações do Norte Shopping. O benemérito taxista é, pelos vistos, “seguidor” da página facebookiana dos Randonneur e divulgou fotos do meu cartão Douro Vinhateiro, deixando o seu contacto. Esta tarde, ou o mais tardar amanhã, irei ao seu encontro para agradecer a sua simpatia, e se quiser, lhe oferecer um cimbalino. A esperança de também reaver o cartão da Flèche mantêm-se pois afinal a voltinha foi maior.

brevet Fléche Minho
A quem encontrar este pedaço de papel amarelo subo a fasquia e está por mim convidado para me acompanhar numa francesinha especial.

 

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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  1. Pingback: Gerês revisitado, um brevet que ficará registado | na bicicleta

apenas pedalar ao nosso ritmo.

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