Dar ao pedal
“Ontem estivemos a aprender com o Dartacão, a Abelha Maia, o Einstein e o Kafka (emissão online disponível aqui).
E hoje o programa vai ter muita pedalada, com Laura Alves e Pedro Carvalho, autores de «A Gloriosa Bicicleta» (edição Texto Editores).
«A bicicleta é uma curiosa e fantástica máquina, um ser que junta de forma surpreendente a capacidade de nos transportar, de nos fazer sorrir e, sobretudo de reflectir. Neste livro elogiamos a gloriosa bicicleta, vamos em busca das suas origens, rimo-nos com ela, descobrimos as diferentes espécies de ciclistas que se avistam na selva urbana e pensamos sobre a mudança social, política e económica que a bicicleta protagoniza, em Portugal e no resto do mundo. Em A Gloriosa Bicicleta partilhamos o amor e a felicidade de ver novos mundos devagar, ao ritmo de cada pedalada. Mas também espicaçamos, maldizemos, beliscamos, sempre com (alguma) diplomacia. Com sorte, irás ainda reter algumas utilidades tais como escolher um selim que não te magoe o rabo ou evitar cair nos carris dos eléctricos. Não vais aprender a afinar mudanças, mas ficas a saber lidar com a ira dos condutores que sadicamente tentam passar-te por cima. Não te mostramos quais os modelos de bicicleta mais modernos e aerodinâmicos, mas explicamos-te porque é que os verdadeiros ciclistas têm um sorriso na alma e uma pedaleira no lugar do coração.»
Falem-nos da vossa relação com as bicicletas: usam muito? Só em passeio?, nunca?; contem-nos da vossa primeira bicicleta, da pasteleira do avô, etc. 800 25 33 33 e caixa de comentários do facebook. A partir das 19h00, com Fernando Alvim e Xana Alves.
por: Prova Oral (aqui o link para quem quiser ouvir a conversa)
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Se eu estivesse em Portugal ia participar desta pedalada.
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Na selva urbana, o carro ainda é rei.
Como descreveria a relação entre ciclistas e automobilistas?
A mesma que um serial-killer psicopata tem com a sua vítima! Não, agora a sério. No livro brincamos muito com a situação, com as relações nem sempre pacíficas entre uns e outros, mas a verdade é que não é preciso fazer um estudo muito aprofundado para concluir dos maus hábitos de cidadania e cortesia de grande parte dos automobilistas portugueses.
E numa altura em que o número de ciclistas em trânsito está a aumentar consideravelmente, alguns comportamentos enraizados na cultura portuguesa tornam-se mais flagrantes, já para não dizer perigosos: as ultrapassagens arriscadas, os limites de velocidade que não são cumpridos, o estacionamento caótico, agora também em cima das ciclovias que vão sendo construídas…
As alterações ao Código da Estrada que vão entrar em vigor em janeiro de 2014, embora muitas das medidas não sejam entendidas pelos automobilistas, vêm acautelar e criar mecanismos para maior protecção dos ciclistas – que, digam o que disserem, são sempre a parte mais fraca num contexto de acidente entre um carro e uma bicicleta.
Estou ciente de que existem ciclistas que também devem muito à cortesia e ao cumprimento das regras de condução e de segurança, e esses irritam particularmente os automobilistas. Mas creio que o caminho para uma melhor convivência é haver cada vez mais pessoas a optar bela bicicleta para as deslocações na cidade, nas ruas e avenidas onde também circulam os automóveis.
Só assim se podem desenvolver mais relações de respeito de parte a parte.
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