Diário de muitos ciclistas

O repórter que começa este diário compartilhado por muitos, inúmeros ciclistas de Goiânia: solidariedade e ativismo caracterizam movimento que não para de crescer (Foto: Arquivo pessoal)
[…] “Técnicos e gestores não pensam bicicletas no ambiente urbano e quando elas surgem chamam tanta atenção que se tornam “alvos” e sujeitos resignificados: pobres, vagabundos, otários e agora “bichas”, por usarem equipamento de segurança e roupas adequadas – e, sim, muitas vezes fashionistas.
Nas pedaladas, o ciclista tem a exata noção de seu papel no trânsito: exercitar, transitar, percorrer espaços de forma a impactar o mínimo possível o espaço urbano e o trânsito. Sobretudo, permitir que o exercício de sua cidadania não impeça o conjunto de direitos do outro.
“Reconhecer a bicicleta como modal é, antes de tudo, um desafio para a democracia nas cidades”, diz o sociólogo e cientista político Lehninger Mota. Ele afirma ao DMOnline que a reação dos ciclistas é típica das minorias críticas.”[…]

Natasha Rocha, deficiente visual, ao lado do marido Ricardo Veríssimo no “Na Bike com DV”: adrenalina, descoberta do ciclismo e da cidadania da mobilidade (Foto: André Costa)
Ciclistas de Goiânia, vêm a sua cidade e a sua mobilidade de forma diferente.
Os seus testemunhos num excelente artigo em: https://www.dm.com.br/cotidiano/2017/11/diario-de-muitos-ciclistas.html