reciclando [31] marcar o ponto

Optar pela bicicleta para o trabalho, para os afazeres diários ou para um simples passeio, tem se tornado mais popular entre as pessoas. No Porto e arredores, apesar de diversas dificuldades enfrentadas pelos ciclistas, os exemplos multiplicam-se a cada dia.

É o meu caso. Todos os dias, após o pequeno-almoço, saio de bicicleta para o trabalho. A saudável rotina de pedalar até ao centro da cidade, faça sol ou faça chuva, já dura há varios anos. A minha residência dista cerca de quatro quilómetros do meu local de trabalho e para chegar ao serviço levo aproximadamente 15 minutos, nas calmas. Além de poupar tempo, o uso da bicicleta tem outros inúmeros benefícios. Ao optarmos pela utilização diária da bicicleta para o trabalho, pensamos na nossa qualidade de vida, poupamos na carteira, contribuímos para o meio ambiente, e é menos um carro a circular na cidade. Ficar preso no trânsito, para além de um contratempo é burrice.

A minha escolha nem sempre é compreendida por algumas pessoas. Depreendo isso pela forma como alguns automobilistas me ultrapassam e viram à minha frente. Outros consideram que pedalar na cidade é bastante perigoso! Crêem que sou louco ao pedalar em dias de temporal! Além das actividades diárias na bicicleta, pedalo dezenas de quilómetros por semana por puro prazer. Acredito que se não fossem as dificuldades que enfrento muitas outras pessoas fariam o mesmo.

O número de automóveis que circula nas cidades aumentou muito. Os gestores municipais perceberam esse problema e olham agora para a bicicleta como uma opção válida de mobilidade. Bem ou mal, existem hoje mais ciclovias, há mais estacionamentos para bicicletas espalhados pela cidade, a legislação rodoviária reconheceu direitos à bicicleta e decretou deveres ao ciclista. Ainda há muitos buracos na estrada mas, mesmo assim, a pedalada vale a pena.

Boa semana e boas pedaladas.

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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