agarra qu’é ladrão…

Imagina deixares o teu computador preso com um cadeado a um qualquer poste, de um qualquer passeio, durante o teu expediente. O teu chefe iria pensar que tinhas enlouquecido. Mas é exactamente isso que diariamente fazem  muitos ciclistas com as suas fiéis amigas bicicletas na maior parte do dia. Deixam-nas à mercê dos amigos (!!!) do alheio.

O aumento de casos de roubo de bicicletas infelizmente tem sido notório e não é difícil perceber porquê. Para além do aumento de biclas a rodar pela cidade, estas são muitas vezes deixadas mal protegidas e tornam-se num alvo apetecível, até para uma miserável troca de dinheiro. Já diz o povo: “a ocasião faz o ladrão”. Se até com a cortesia da Internet, uma bicicleta pode ser vendida ao desbarato! Mas quem se preocupa com o roubo das bicicletas? Se fores testemunha de um roubo de bicicleta em curso, intervéns? Se apanhares um tipo debruçado a cortar um cabo chamas a polícia? Além disso, o roubo de bicicletas não é geralmente uma prioridade para a polícia. É evidente que o roubo de um simples veículo de propulsão humana chama pouca atenção por parte do povo ou dos responsáveis pela protecção da propriedade privada. Por isso, cabe aos proprietários prevenir e proteger devidamente os seus bens. Em primeiro lugar procurar não deixar as bicicletas em locais vulneráveis, recônditos ou suspeitos. A recomendação de andar com uma bicicleta mais barata sempre que a tiver de deixar ao relento é fraca, eu sei, mas mesmo assim aqui fica. Trancar devidamente a bicicleta com um verdadeiro aloquete, sim, um aloquete como se diz cá no norte. E, melhor que um U-lock são duzentos e vinte e dois aloquetes, depois amarrar tudo muito bem com um cadeado (para nós tripeiros, aloquete e cadeado são coisas bem diferentes). Claro que não será isso que os vai afastar das nossas bicicletas, mas, caso as queiram realmente levar, os ladrões terão de suar as estopinhas. Outra ideia que alguém já teve seria a de implantar um dispositivo oculto de GPS na bicla! Hããã, McGyver in action.

Talvez um dia sejamos capazes de sair de casa sem ter de levar o dobro do peso da bicicleta em aloquetes, cadeados e correntes!

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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