Numa volta pela vila, já com o sol a apertar e o gasganete a clamar hidratação, uma relaxada paragem para um fininho, duas de letra, ouvir as últimas do reino do Dragão e a foto da praxe.
faxabôre não incomodar a sesta do Ti Jaquim
Numa volta pela vila, já com o sol a apertar e o gasganete a clamar hidratação, uma relaxada paragem para um fininho, duas de letra, ouvir as últimas do reino do Dragão e a foto da praxe.
faxabôre não incomodar a sesta do Ti Jaquim
Assim, no meu eixo ciclomarítimo, a Afurada é um itinerário obrigatório nas minhas pedaladas. É uma povoação estimada, muito reconhecida pela sua hospitalidade e beleza típica como centro piscatório, onde diariamente se assiste à lida das suas gentes na faina do mar. Já agora é bom avisar que vem aí o S. Pedro e está reservada no calendário a rumaria familiar para a sardinhada e farturas nas festas da vila.
Rumo ao Atlântico assento as rodas na melhor via de acesso às Praias de Gaia, do Cabedelo à Madalena, e distraio-me por momentos num paraíso perto do mar, perto do Porto. Na maré vaza dá para observar algumas Larus ridibundus e Phalaropus fulicarius em plumagem nupcial, Pandion haliaetus, hããã… ok, dizem os entendidos que com paciência pode-se testemunhar uma águia pesqueira a pescar tainhas e a repousar nos postes de madeira nas dunas a poente do “Observatório a Norte”.
Mas deixo as opiniões para os entendidos na matéria, de bichos com penas e pernas longas. E por falar em pernas, a partir dali dei corda aos sapatos pois já se fazia tarde para o almoço da mamã.