(Porto, Parque da Cidade)
Não serão necessárias muitas teorias e gastar tempo e dinheiro em mais estudos para se demonstrar que o exercício físico é pré-requisito para se viver melhor e com saúde. A despeito dessa constatação, o sedentarismo é meio caminho andado (não saindo do sítio) para o surgimento das maleitas da civilização: doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outras que tais.
Sabendo disso, são propostas, quase que incessantemente, metodologias de treino, orientações comportamentais e os mais diversos métodos para a prática de exercício físico. No entanto, eis uma questão que se impõe: Se é senso comum os benefícios do exercício físico porque o sedentarismo ainda é um comportamento difícil de ser modificado?
Certamente haverão respostas diversas mas convergentes: Depende! Depende da pessoa. Depende da predisposição, da disponibilidade, do tempo, da acomodação às novas e sucessivas tecnologias que promovem acima de tudo o conforto humano.
Quanto mais fácil, rápido e confortável, melhor. Em frente ao televisor, em frente ao monitor, em frente ao volante, esse comportamento promove a facilidade e o conforto, muito atraentes ao nosso cérebro que nos impulsiona sempre para a economia de energia, o pecado da preguiça, muito embora a tecnologia não deva ser a responsável pela inércia de ninguém.
E qual a melhor maneira de evitar o marasmo do sedentário? Para mim a resposta é lapalissiana: Mexa-se!
Os hábitos são a essência do comportamento. Portanto, se as crianças se forem habituando à pratica de exercício físico: caminhar, correr, andar de bicicleta, de skate, nadar, a prática modalidades desportivas… enfim, tudo o que estiver ao seu alcance, favorece a formação de rotinas que naturalmente se fortalecerão em comportamentos saudáveis continuados. Combinar uma alimentação saudável com o exercício diário são as orientações essenciais para um estilo de vida são.
Às pessoas mais avançadas na idade, aos velhos, pronto, será porventura mais difícil desenvolver novos comportamentos e algumas rotinas de movimento. É fácil enquanto jovem manter o peso e criar mecanismos contra o sedentarismo. Com a idade o corpo ressente-se do volume e de alguns maus hábitos adquiridos, mas não deve servir de desculpa para levantarmos o rabo do sofá e sair para caminhar ou pedalar uma bicicleta. A chave de ignição que dá força à vontade está no cérebro.
Quem compra os alimentos lá para casa são os pais. Quem deve estimular as crianças e os jovens a largar a playstation e praticar exercício são os pais. É através do envolvimento e do exemplo dos pais que esse hábito é possível. Pais que praticam exercícios físicos com os filhos, e de alguma forma os estimulam, possivelmente estão a acautelar um comportamento activo no crescimento dos jovens e contribuindo de maneira significativa para que esse estilo de vida se estenda no futuro em comportamentos duradouros. Deixar que as crianças se desenvolvam sem exercício físico é abrir a porta para o comportamento sedentário, e para se tornar num boneco da michelin de trazer por casa a médio prazo. Um grande passo para essa verdadeira conquista é seguir o velho ditado popular: o exemplo vem de cima, no meu caso vem a meu lado, na bicicleta.




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