Ontem dava à costa um mar de preocupações. Uma corrente de ansiedade atravessava o oceano e uma pergunta veio trazida na onda de choque: como foi que isto aconteceu?
Não são boas novas as que chegam do ocidente. Mais surpreendido que algum eleitorado americano está a Europa e o resto do mundo, apreensivo e assustado. Atento à campanha eleitoral americana, senti medo e repugnância do candidato republicano. Ao longo dos últimos dias, aumentou a perspectiva que isto pudesse acontecer e esta manhã rebentou a notícia da eleição de Trump. Mesmo sendo o menor dos dois males, Clinton seria um pouco menos assustadora do que o candidato republicano. Agora há uma inevitabilidade, é ele o novo inquilino da Casa Branca, e por quatro anos será o comandante-em-chefe da mais poderosa máquina militar do mundo. Todo este poder à disposição de Trump como presidente dos EUA era, à partida, algo impossível de imaginar. Agora, o futuro é uma assustadora realidade.
Li algures que, uma vez no poder, é possivel que Trump abandone a sua retórica nacionalista e descubra desculpas para não cumprir sua agenda demagógica, odiosa e economicamente analfabeta. Não creio muito nisso. Depois de ter alimentado os seus seguidores com mentiras, ódio e ameaças, e menos de metade da América ter elegido um presidente racista, xenófobo e machista (entre muitas outras coisas), que obviamente não está apto para a função, infelizmente nada de bom espero do lado de lá!
Tudo passa.
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