pelo Direito a Pedalar em Segurança

O modo como a populaça vê o uso da bicicleta ainda não é amigável. Ver mais cidadãos que pedalam diariamente é o melhor indicador de quão agradável é a nossa cidade. Quanto mais usarmos a bicicleta melhor cidade teremos, para todos, e todos os que enfrentam o trânsito a pedais, sobre duas rodas, são agentes dessa transformação.

A bicicleta é geralmente considerada um meio de lazer mas é em primeira instância um meio de transporte, urbano, limpo, eficaz e barato. É possível aumentar a segurança dos ciclistas se nos soubermos comportar nas ruas e nas estradas. O ciclista tem o direito de circular e partilhar a via pública. Deve cumprir para fazer parte do processo da mobilidade, compartilhando livremente o espaço urbano com os carros, autocarros, motos e demais veículos. Não basta investir apenas em ciclovias, é necessário investir também em campanhas educativas, informar que o Código de Estrada tem novas regras. A ignorância da maioria dos automobilistas da nossa praça é epidémica. Infelizmente, existe ainda muito desrespeito e algum preconceito, o que coloca o ciclista perante dificuldades acrescidas na utilização livre do seu meio de transporte preferido.

A fórmula para pedalar em segurança é a combinação do respeito das regras da condução, educação e partilha, planeamento de rotas e uso adequado do equipamento. Sentindo-se capaz e motivado, na bicicleta economizamos tempo e dinheiro, cooperamos com o meio ambiente e de sobra ainda vendemos saúde, disposição e bem-estar. Andar de bicicleta não é só um estilo, é uma opção sensata e agradável de vida.

pelo direito a pedalar em segurança“As estradas e as ruas em Portugal continuam demasiado perigosas.

Apesar das recentes melhorias significativas conseguidas com a revisão do Código da Estrada em 2014, nomeadamente em relação à proteção dos utilizadores vulneráveis, Portugal continua a apresentar estatísticas vergonhosas no que respeita ao número de vítimas mortais e feridos graves (em particular peões e condutores de velocípedes). Para que Portugal se aproxime do nível de segurança que estes utilizadores merecem, segurança essa que sentem e da qual usufruem no resto da Europa, ainda há muito a fazer ao nível das políticas públicas, legislação, fiscalização e medidas físicas de acalmia de tráfego.

Se a maioria dos condutores de veículos motorizados em Portugal cumprisse o Código da Estrada em vigor, já todos se sentiriam muito mais seguros nas ruas e estradas nacionais e haveria reflexos positivos imediatos nas tristes estatísticas de sinistralidade em Portugal. Convém lembrar que a única razão pela qual quem anda a pé e de bicicleta é considerado “utilizador vulnerável” pela lei é o comportamento na estrada dos condutores de modos de transporte mais rápidos, pesados e perigosos. Por isso mesmo a redução do risco deve focar-se na origem do perigo rodoviário, reduzindo os comportamentos de risco por parte dos condutores dos veículos motorizados.

Vimos assim por este meio apelar ao Governo e demais entidades competentes, o seguinte:” … http://peticaopublica.com

(segue o link para que possas ler todo o texto e reivindicar, assinando a petição)

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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