A história épica do ciclista italiano que salvou judeus com sua bicicleta. Gino Bartali
“Gino Bartali venceu três vezes a volta à Itália e duas vezes a volta à Franca, mas o seu nome entrou para a história por ter salvado dezenas de vidas da perseguição nazi.
“Ele tinha tudo a perder, mas a sua história é um dos exemplos mais dramáticos de um dos italianos que arriscaram a sua vida durante a Segunda Guerra Mundial, para salvar a vida de estranhos.””… (conhece aqui a história deste ousado ciclista)
A História está registada de acções corajosas de Homens e Mulheres que não aspiraram a ser heróis mas que com pequenos ou grandes gestos de solidariedade se limitaram a permanecer fiéis aos valores e princípios em que firmemente acreditaram, e a agir de acordo com as suas consciências ajudando milhares, milhões de pessoas a fugir da deportação e dos campos de concentração nazi. “Aristides de Sousa Mendes é um desses heróis, a quem se deve um reconhecido preito de reconhecimento. Para o Cônsul de Portugal em Bordéus, a desobediência a instruções iníquas, foi a única forma digna de desobediência a irrenunciáveis imperativos de humanidade e de solidariedade”
Gino Bartali
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A si o seu nome. Obrigado pelo reparo António.
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Olá Paulo
Ainda sobre o Gino Bartali aqui vai um artigo sobre as mudanças de velocidade, que encontrei num dos sítios que frequento e que aconselho, (apesar de alguma linguagem menos apropriada – coisa de alguns duros), caso não conheça:
http://www.velominati.com/riding-ugly/the-hail-mary-shift/
Já agora procure algo sobre as histórias do Gino e do Fausto Coppi. Belos tempos. Cavalheirismo na estrada, apesar da dura luta…
António Madeira
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Obrigado pela partilha António, boa leitura. A certa altura o pensamento levou-me de volta à serra Barrosã (https://nabicicleta.com/2013/05/13/no-baixo-minho-e-barroso-um-empeno-jeitoso/), recordando o pisar dos pedais, amaldiçoar e praguejar o pensamento, mas numa dessas biclas modernas de carretos leves. Coisas de fracos.
Sim, já li algumas histórias da mítica rivalidade entre Coppi e Bartali. Esta da Grande Boucle é um bom exemplo do cavalheirismo destes campeões: http://www.publico.pt/desporto/noticia/hoje-a-etapa-amanha-o-tour-1600178.
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Obrigado pelas duas sugestões de leitura Paulo.
A primeira é sem dúvida um relato épico de um evento randonneur. Uma descrição deveras entusiasmada e entusiasmante que nos apela à aventura, sem dúvida. A estrada interminável, e o caminho, a paisagem, que é sempre o mais interessante para o aventureiro, a par da companhia – se houver!
O ciclista apaixonado procura, ao contrário de Einstein, o caminho mais longo entre dois pontos, pois como dizia um amigo um destes dias “esta malvada que nos faz sofrer, mas que ansiamos encontrar no dia seguinte para mais uma viagem, para mais uma história de amor!”
A segunda, é uma bela incursão do jornal Público pelos anais do mítico Tour. Ao ler o relato deste feito e das peripécias passadas nesse distante ano de 1949, em que Coppi e Bartali brilham como estrelas no firmamento ciclistico, reparei que no antepenúltimo parágrafo, em três linhas é feita referência ao “Magni” que mais não era que o Fiorenzo, que apresento mais à frente. Toda uma época, mítica, para estes três italianos e para o ciclismo mundial e que faz parte da história desta maravilhosa modalidade desportiva.
Caso o Paulo não conheça, aqui vai mais um “grande”…
Fiorenzo Magni, nasceu em Vaiano em 7 de Dezembro de 1920 e faleceu em 19 de Outubro de 2012.
Por ter partilhado a época dourada do ciclismo italiano das décadas de 40 e 50 com os grandes ícones, Fausto Coppi e Gino Bartali, ficou – erradamente – conhecido como o “terceiro italiano”.
Foi vencedor das edições de 1948, 1951 e 1955 do Giro d’Itália e das edições de 1949, 1950 e 1951 do Tour de Flanders. Devido a este facto ficou conhecido como “Leão da Flandres”. Chegou a liderar o Tour de France de 1950, porém a selecção italiana obrigou-o a abandonar a prova depois de alegar que seu líder Gino Bartali teria sofrido agressões de adeptos numa das etapas.
É considerado um dos precursores do marketing desportivo, ao formar uma parceria com a Nivea, a primeira empresa de fora do ciclismo a patrocinar atletas.
– Wikipédia
Garanto que vale a pena “perder” algum tempo com alguns documentos sobre este grande ciclista, em que a sua força de vontade de vencer e chegar ao fim das provas em que participava, fazem dele, um exemplo de tenacidade. O youtube está bem fornecido de depoimentos, https://www.youtube.com/watch?v=21nJn3desoY
Agora que decorre o Giro, e cerca de dois anos após nos ter deixado, é um bom momento para o conhecer melhor, e é o que estou a tentar fazer. Sugiro, caso entenda por bem, como tema para uma crónica do Paulo no Planeta Bicicleta com a mestria da sua escrita e análise.
Saudações
António Madeira
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