É costume dizer-se que “quem anda à chuva molha-se”. Nas ruas, estradas, ciclovias, até no mar flat da costa mediterrânica, todos corremos riscos, todos estamos expostos às circunstâncias e sobretudo podemos ser eventuais vítimas da imprudência dos outros. Nestas duas semanas e tal de ano novo a pedalar já é a segunda vez que me atiram ao chão, literalmente. Este 2012 não me tem corrido nada bem! Se no dia de ano novo foi vitima da imprudência de um jovem ciclista que repentinamente surgiu a pedalar contra mim na ciclovia da Foz, desta feita uma jovem passageira abriu naturalmente a porta da furgoneta mas no preciso instante que eu passava ao lado dela. Resultado, mais um estatelanço ao comprido e umas nódoas negras para a colecção.
Se um dos maiores perigos para os ciclistas é colidir contra uma porta de um automóvel estacionado que se abre mesmo à sua frente, normalmente a porta do lado do condutor, esta manhã percebi que o perigo pode também surgir do outro lado, do lado do passageiro, e quando menos se espera, ou seja, quando passamos junto a uma fila de carros parados mas prontos para arrancar ao semáforo verde. Tudo bem, felizmente a colisão com aquela imensa porta foi mais de raspão, pus-me de pé, sacudi o esqueleto para verificar se ainda tinha os ossos todos no sítio, chequei as articulações, as minhas e as da bicla, se funcionavam e só então prossegui viajem. Vendo bem até que estou em maré de sorte!
De acordo com John Forester, o “Dooring” é responsável por cerca de oito por cento de acidentes com ciclistas. A maioria destes acidentes ocorrem quando os motoristas, ou no caso de ruas de sentido único de seus passageiros, não adoptarem medidas de prevenção, não perdem alguns segundos para olhar antes de abrir a porta e se certificar de que não há algum veículo a aproximar-se – incluindo bicicletas. Todo o cuidado é pouco, devemos estar bem atentos às portas dos veículos estacionados mas de todos, mesmo os que tenham o motor a trabalhar.

Paulo cuidado olha que não há duas sem três
Beijinhos.
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Toc, toc, madeira, madeira… espero bem que não haja mãe 🙂
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