“ó pai, emprestas-me a tua bicicleta?”

O sonho de muitos jovens é chegar o dia em que pela primeira vez conduzirão livremente um automóvel. Muitas vezes pedem o carro aos pais, argumentam que querem dar apenas uma voltinha, levar os amigos à discoteca ou a namorada ao cinema. É certo e sabidinho que esse dia chegará, mas felizmente não é, ainda, este o caso, até que para tal os seus 16 anos não o habilitam a sequer sonhar. Ora como o meu filho apenas depende de uma bicicleta para se deslocar nos seus afazeres, e porque, por circunstâncias várias, a sua bicicleta ficou guardada longe, na casa dos avós, para que fosse ao treino de judo o Rafa pediu-me a dona Etielbina emprestada. Pois cá o je, qual pai babado, atendeu ao seu pedido, baixou o selim da bina e com todo o gosto emprestou-lhe a chave do cadeado.

 

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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