primeira página

Duas notícias bem recentes, desarmam vários mitos e preconceitos porque algumas pessoas, no caso duas senhoras, que optam pela bicicleta como meio de transporte diário:

Maria Alzira

 

Dos exemplos relatados,  infelizmente pouco posso desvendar do dia-a-dia de dona Maria Alzira, que na sua provecta idade vai de bicicleta para o restaurante onde trabalha (aqui o link para a notícia). Já quanto à senhora doutora Sofia, a reportagem aqui deixada é reveladora do quanto é a bicicleta imune a mitos e preconceitos:

Sofia Portilho Soares

(clica na foto para aumentar)

Alguns argumentos só para reforçar a(s) notícia(s):

  • Quem anda de bicicleta para o trabalho, todos os dias, todo o ano, fá-lo por mera opção. Não é necessário ter-se um título académico ou uma profissão qualificada para ter uma bicicleta;
  • A bicicleta como meio de deslocação não é símbolo de pobreza. Não é o estatuto sócio-económico, não é por ser advogada ou cozinheira que vai definir porque se opta por este simples modo de mobilidade;
  • Logo que hajam pernas a idade é uma falsa questão. Andar de bicicleta não é só para idosos que não têm carta de condução. Quem precisa da bicicleta para de deslocar em meio urbano ou rural não precisa de ser um jovem radical desportista;
  • Afinal sempre é possível pedalar em Portugal e ir de bicicleta para o trabalho. Quem troca o carro pela bicicleta demonstra inteligência, sabe que chega mais motivado e sadio ao trabalho;
  • As mulheres também andam de bicicleta. Ao contrário de quem o quer fazer crer, a bicicleta não mete medo nem fragiliza ninguém.

A visão jornalística para o foco deste tipo de notícias não é apontar o dedo ao inusitado.  É, isso sim, revelar os bons exemplos, motivar demonstrando benefícios e vantagens em andar de bicicleta para o trabalho.

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Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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Uma resposta a primeira página

  1. Reblogged this on Matemática em Sobral and commented:
    “As vantagens são muitas, uma delas, nem sempre encontramos vaga de
    estacionamento para o carro, e quando encontramos são a pagar. Por outro
    lado, gosto de respirar o cheio da maresia, reparar na fachada dos
    edifícios, olhar as vitrines… a bicicleta dá-me mais liberdade e gozo.”
    enumera a Dra. Sofia Portilho Soares, advogada do Tribunal de Figueira da
    Foz, perto do Porto, em Portugal. Os colegas de trabalho ficam admirados e
    alguns clientes riem-se. Um dos colegas de trabalho confessou que não fazia
    o mesmo por falta de coragem. Um dos magistrados comentou que “todos
    deveriam deslocar-se de bicicleta para o trabalho”, mas, infelizmente, a
    opinião do juiz não faz jurisprudência, por enquanto, entre seus pares.

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apenas pedalar ao nosso ritmo.

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