Duas notícias bem recentes, desarmam vários mitos e preconceitos porque algumas pessoas, no caso duas senhoras, que optam pela bicicleta como meio de transporte diário:
Dos exemplos relatados, infelizmente pouco posso desvendar do dia-a-dia de dona Maria Alzira, que na sua provecta idade vai de bicicleta para o restaurante onde trabalha (aqui o link para a notícia). Já quanto à senhora doutora Sofia, a reportagem aqui deixada é reveladora do quanto é a bicicleta imune a mitos e preconceitos:
(clica na foto para aumentar)
Alguns argumentos só para reforçar a(s) notícia(s):
- Quem anda de bicicleta para o trabalho, todos os dias, todo o ano, fá-lo por mera opção. Não é necessário ter-se um título académico ou uma profissão qualificada para ter uma bicicleta;
- A bicicleta como meio de deslocação não é símbolo de pobreza. Não é o estatuto sócio-económico, não é por ser advogada ou cozinheira que vai definir porque se opta por este simples modo de mobilidade;
- Logo que hajam pernas a idade é uma falsa questão. Andar de bicicleta não é só para idosos que não têm carta de condução. Quem precisa da bicicleta para de deslocar em meio urbano ou rural não precisa de ser um jovem radical desportista;
- Afinal sempre é possível pedalar em Portugal e ir de bicicleta para o trabalho. Quem troca o carro pela bicicleta demonstra inteligência, sabe que chega mais motivado e sadio ao trabalho;
- As mulheres também andam de bicicleta. Ao contrário de quem o quer fazer crer, a bicicleta não mete medo nem fragiliza ninguém.
A visão jornalística para o foco deste tipo de notícias não é apontar o dedo ao inusitado. É, isso sim, revelar os bons exemplos, motivar demonstrando benefícios e vantagens em andar de bicicleta para o trabalho.
Reblogged this on Matemática em Sobral and commented:
“As vantagens são muitas, uma delas, nem sempre encontramos vaga de
estacionamento para o carro, e quando encontramos são a pagar. Por outro
lado, gosto de respirar o cheio da maresia, reparar na fachada dos
edifícios, olhar as vitrines… a bicicleta dá-me mais liberdade e gozo.”
enumera a Dra. Sofia Portilho Soares, advogada do Tribunal de Figueira da
Foz, perto do Porto, em Portugal. Os colegas de trabalho ficam admirados e
alguns clientes riem-se. Um dos colegas de trabalho confessou que não fazia
o mesmo por falta de coragem. Um dos magistrados comentou que “todos
deveriam deslocar-se de bicicleta para o trabalho”, mas, infelizmente, a
opinião do juiz não faz jurisprudência, por enquanto, entre seus pares.
GostarGostar