fotocycle [212] máquina sem mudanças de humor

Não fiquei indiferente aos seus pneus murchos. Sua Alteza permaneceu pendurada e foi negligenciada neste último par de meses. Assim que lhe rodei os pedais, entendi aquele ranger de dentes, e não era desafinação! Era mesmo ferrugem na engrenagem. Algumas lufadas em cada uma das válvulas, uns pingos de óleo na corrente, bastaram para a tirar daquela modorra. Bastou querer para que me deixasse levar pelo seu singular encanto. Voltar a sentir aquela mistura estranhamente convincente de hipster e velocipedista à antiga. Tirei-a do suporte, aperaltei-me e saímos de mão dada para a missa de domingo.

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
Esta entrada foi publicada em fotocycle com as etiquetas , , , , , , , , , , . ligação permanente.

2 respostas a fotocycle [212] máquina sem mudanças de humor

  1. Rui Morais diz:

    Boa. Testemunhei a felicidade de ambos

    Liked by 1 person

  2. paulofski diz:

    também testemunhei a vossa, e o prazer com que corriam. Abraço

    Gostar

apenas pedalar ao nosso ritmo.