… foi a expressão popularizada por Fernando Pessa, o mais idoso jornalista repórter português, que me ocorreu ao ver isto esta manhã, fria e tremida tal como a foto!
Hoje, saí de casa atrasado, mais atrasado do que é habitual. O início do meu percurso para o trabalho é feito em parte da ciclovia da Prelada. Àquela hora, o mais normal é desviar-me de pessoas que caminham / correm no tapete avermelhado da ciclovia. Poucos são os utilizadores de bicicleta com quem me cruzo tão cedo. Assim que galgo a rampa e começo a subir para o viaduto sob a VCI deparo-me com um automóvel estacionado em plena ciclovia. Passo e reparo que é a equipe de repórteres estagiários da Correio da Manhã TV (Argh!), que costumam fazer a reportagem do trânsito em cima da VCI, em cima do viaduto, em cima da ciclovia! Já é rotineiro vê-los por ali, câmara apontada aos engarrafos, a menina com micro em posição. O popó de serviço também já o vi por ali bem estacionado numa das muitas vagas de estacionamento existentes. Talvez para não estragar os penteados ou evitar queimar os fusíveis à electrónica, estavam estacionados onde não deviam, à espera do directo! E se me apeteceu estragar-lhes o directo televisivo? Ahhh, lá isso se apeteceu… carago!
E não o fez porquê? Estava no seu direito e essa malta tem de aprender!
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Poderia e deveria, eu sei.
Para além de estar mais preocupado em recuperar algum do atraso, não é do meu feitio interferir no trabalho de alguém, especialmente quando a coisa se pode fazer de outra forma. Já os vi ali em outras ocasiões a preparar o posto de reportagem, e como certamente passarei por eles outra vez, nessa ocasião aproveitarei para os interpelar.
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Não deixaria de modo algum de falar com eles e sem grandes pruridos.
A falta de civismo tem de ser combatida.
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Falei hoje. Mesma cena, o mesmo carro na ciclovia. Na meia faixa deixada livre, cruzei-me a custo com outro ciclista. Mais à frente fui eu que me desviei porque quem caminha no meio da pista deve-se julgar dono do espaço. Ali a falta de civismo é generalizada. À passagem pelo casal repórter, que preparava o posto de reportagem, interpelei-os, “que aquele carro não deveria estar ali”. Nenhuma resposta, apenas um encolher de ombros. Perante insistência, lá se justificaram com a chuva, “que pode danificar o equipamento” e não sei quê. Sem obter promessas de nada, tive de abalar caminho para marcar o ponto.
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