“e esta, hein!”…

… foi a expressão popularizada por Fernando Pessa, o mais idoso jornalista repórter português, que  me ocorreu ao ver isto esta manhã, fria e tremida tal como a foto!

carro na ciclovia

Hoje, saí de casa atrasado, mais atrasado do que é habitual. O início do meu percurso para o trabalho é feito em parte da ciclovia da Prelada. Àquela hora, o mais normal é desviar-me de pessoas que caminham / correm no tapete avermelhado da ciclovia. Poucos são os utilizadores de bicicleta com quem me cruzo tão cedo. Assim que galgo a rampa e começo a subir para o viaduto sob a VCI deparo-me com um automóvel estacionado em plena ciclovia. Passo e reparo que é a equipe de repórteres estagiários da Correio da Manhã TV (Argh!), que costumam fazer a reportagem do trânsito em cima da VCI, em cima do viaduto, em cima da ciclovia! Já é rotineiro vê-los por ali, câmara apontada aos engarrafos, a menina com micro em posição. O popó de serviço também já o vi por ali bem estacionado numa das muitas vagas de estacionamento existentes. Talvez para não estragar os penteados ou evitar queimar os fusíveis à electrónica, estavam estacionados onde não deviam, à espera do directo! E se me apeteceu estragar-lhes o directo televisivo? Ahhh, lá isso se apeteceu… carago!

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
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5 respostas a “e esta, hein!”…

  1. E não o fez porquê? Estava no seu direito e essa malta tem de aprender!

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  2. paulofski diz:

    Poderia e deveria, eu sei.

    Para além de estar mais preocupado em recuperar algum do atraso, não é do meu feitio interferir no trabalho de alguém, especialmente quando a coisa se pode fazer de outra forma. Já os vi ali em outras ocasiões a preparar o posto de reportagem, e como certamente passarei por eles outra vez, nessa ocasião aproveitarei para os interpelar.

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  3. Não deixaria de modo algum de falar com eles e sem grandes pruridos.
    A falta de civismo tem de ser combatida.

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  4. paulofski diz:

    Falei hoje. Mesma cena, o mesmo carro na ciclovia. Na meia faixa deixada livre, cruzei-me a custo com outro ciclista. Mais à frente fui eu que me desviei porque quem caminha no meio da pista deve-se julgar dono do espaço. Ali a falta de civismo é generalizada. À passagem pelo casal repórter, que preparava o posto de reportagem, interpelei-os, “que aquele carro não deveria estar ali”. Nenhuma resposta, apenas um encolher de ombros. Perante insistência, lá se justificaram com a chuva, “que pode danificar o equipamento” e não sei quê. Sem obter promessas de nada, tive de abalar caminho para marcar o ponto.

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