Os meus percursos a pedal podem não ser diários mas são variados. A descoberta é ilimitada. Tanto dá para esporadicamente pedalar até à escola, para as reuniões da Associação de Pais, para ir ao Dragão actualizar a filiação, ou simplesmente para apanhar ar nas trombas, a bicicleta encurta distâncias e junta o útil ao agradável. E o passeio que mais possibilidades me garante é o que faço sempre que vou a casa dos meus pais. De minha casa, na Prelada, desço a Avenida da Boavista até ao Castelo do Queijo. Aproveitando a nortada na marginal, da Foz à Ribeira é um instantinho. Bom, aí há sempre a possibilidade de seguir o rio até à barragem e atravessá-lo lá, mas desta vez estou preguiçoso e cruzo o Douro na ponte para entrar em Gaia. Sempre com a apaixonante tela invicta a acompanhar-me, faço um sprint pela Afurada até ao Cabedelo, reencontro o mar e sigo na orla até à Praia da Madalena para visitar a famelga, ou então para ir muito mais além. Outra pedalada mais ou menos regular é para o trabalho. E para arrepiar caminho, até porque marco o ponto às oito horas, opto por um destes dois trajectos a partir da Prelada: Depois de passar pelo Hospital, viro para o Carvalhido, sigo por Oliveira Monteiro, cruzo a Rua da Boavista até à igreja de Cedofeita e, a partir daí, qualquer direcção serve para o Jardim do Carregal. Este percurso tem o inconveniente do piso ruim e ruas estreitas, mas é quase plano, simples de fazer e encontro menos trânsito; A alternativa é entrar na Rua 5 de Outubro pela Estação de Francos, seguir cuidadoso para a Rotunda da Boavista, descer e subir Júlio Dinis, no Palácio viro para a D. Manuel II e voilá, eis-me no serviço 5km depois. Por aqui as ruas são largas, o piso é melhor, sobe um pouquinho e tem sempre bastante trânsito. Mas nem tudo são rosas quando se pedala na cidade. Há muita falta de respeito por parte de alguns condutores que não conseguem seguir a vida fora das suas caixas metálicas com vidros eléctricos e ar condicionado. Essas pessoas toleram um carro a mais nos incontáveis engarrafamentos, mas não costumam ver com bons olhos um ciclista desprotegido que se locomove à sua frente sem poluir. Mesmo sendo o ciclista um carro a menos! Acredito no entanto que se formos cada vez em maior número até estes se habituarão a conviver com os “maluquinhos” das bicicletas.
(e a pedalada continua…)
>A fotografia é giríssima, do percurso entendi muito pouco, mas espero que ajude os teus amigos aí da Invicta a arranjar alternativas ao trânsito… 🙂
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>Gosto da nova foto do perfil. Quanto ao desrespeito dos automobilistas pelos ciclistas, unam-se, pá, um dia serão mais do que eles. Mas nunca brinquem ao "let's play chicken", o carro é mais duro que a bicicleta.
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>Provavelmente já nos cruzámos alguma vez nesses percursos, Paulo. Mas eu não ia de bicicleta, certamente, porque nunca levo a bicicleta para o Porto.
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>Então com a prestimosa colaboração do Miguel e do seu extraordinário trabalho no 1 pé no Porto e outro no pedal, aqui está um mapa de precurso casa/trabalho.
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>Ajuda certamente Teté.
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>Ó Rafeiro, desde aquele belo fim de tarde em que enfiei os… a bicla na traseira de uma Renault 4L, que passei a brincar com mais cuidado! Uiii…
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>Provavelmente já Carlos, mas não te daria boleia. Eu apearia da bicicleta para te cumprimentar.
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>Em passo acelerado na direcção do capítulo 3º
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